Trabalho realizado em residência artística na Casa Hoffmann - Centro de Estudos do Movimento - Curitiba/PR, pelo Programa de Pesquisa em dança contemporânea de Curitiba/PR, 2008.

 

Criado a partir da ideia de um corpo engessado, inspirado nos “bons modos” de nossa sociedade burguesa: a "formalidade" no corpo e nas relações, e a tentativa de transmutar  essas tensões. "Duas pombas noturnas que se estranham em cumplicidade pela ausência uma da outra".  Gestos cotidianos como beber chá, se maquiar e assistir a um filme se tornam uma dança sobre o passar das horas, dos dias e da vida. 

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Sem notícias de ti, mon cher prefere ficar na delicadeza, tem um modo de agir que não permite roupas sujas ou amassadas. A intimidade vai até certo ponto, mon cher, fica difícil manter a sutileza nesse existir desarticulado. Tenho alguns costumes feios, me desculpe. Temos um bom chá, travesseiros e facas.  Que bom que você veio! Tudo isso é muito importante. Temos contas a acertar com esta dança.

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O espetáculo estreou e fez temporada na Casa Hoffmann.
Apresentações em São Paulo: Virada Cultural, Galeria Olido, Projeto Corpo depoimento - SESC Itaquera, Satyras da Dança, ProArt (Céu Alvarenga e Céu Gurapiranga), Mostra Nômade de Dança, Mostra de Dança do Centro Cultural Monte Azul, Centro Cultural A Casa das Três, Festival Vozes do Corpo.

 

Criadores/intérpretes: Calu Zabel e Maíra Silvestre
Figurino: André Carriel
Iluminação: Karine Spuri​

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