top of page

CALUPSYTA ZABELÊ

DRAG QUEEN

 

Conheça a linda história de Calupsyta Zabelê, 386 anos, Casada e falida. 

Em 1629, entre o renascimento e o barroco, bem naquele buraquinho de começo de século, nasceu a meiga Calupsyta Zabelê. Quer dizer, duquesa Calupsyta Zabelê, titulo que a bicha herdou da avó, que morreu de infarto e desgosto, ao ver aquele bichinho nascer.

Certo dia, caminhando no bosque, por entre as moitas, conheceu um nobre cavaleiro, com quem fugiu para a cidade, montada, de peruca,  em um cavalo negro. Esse fato marca a primeira falência da historia da duquesa. O cavaleiro na verdade roubou toda sua fortuna, inclusive o diploma que ela tinha de maquiadora profissional da corte.

Cansada de prestar favores para sobreviver enquanto realeza decidiu fazer um ano sabático no litoral. Virou a primeira hippie da historia. Mudou-se para as praias da Provence onde se  alimentava de peixes e tomava muito banho de sol. 

Numa dessas, fugiu de novo, só que agora com um marinheiro safado que ganhava dinheiro vendendo o corpo da pobre hippie. Estávamos aqui no ano de 1850 já.  O tempo havia voado enquanto Calupsyta ficava colhendo margaridas.

Numas dessas viagens de navio morre o então famigerado marinheiro. Durante uma tempestade, o meliante caiu no mar. Calupsyta deseperada pegou a boia pra salvá-lo, e quando ia jogar pensou bem..... quer saber, deixa esse viado morrer, vou é fazer um chapéu com esse colete salva vidas! 

Nesse meio tempo levou uma vida cigana. Para ganhar dinheiro se montava de esotérica e arrancava as moedas das madamas, prevendo os futuros mais lindos, lendo as mãos mais cascudas.

Em 1920, casou-se com um rico e famoso industrial brasileiro, mas poucos meses depois faliram, pois a gata gostava de torrar o dinheiro do marido no Ikesaki. Hoje, lhe resta apenas alguma prataria e boas poltronas de jacarandá da Bahia. 

Mas, Calupsyta, uma velha rica excêntrica, está bem. Pode chamar! A bicha dubla, dança, interpreta, faz umas maquiagens truqueira e ahaza no drinkxs.

 

 

Em 2014, foi princesa drag no Drag Contest, do Centro Cultural da Juventude, fez algumas dublagens em botecos na cidade de Recife/PE. Desfilou pela primeira vez, em 2015, no carnaval de São Paulo, na GRES Pérola Negra, ano em que também levou a coroa de rainha, no Drag Constest. Já fez show na festa Priscila, na Blue Space, e em festas em sp no L'Amour, Executive Bar, etc. Ganhou menção hornrosa com a performance Princesa de Joinville, no I Seminário inventando gênero, em Joinville/SC, cidade aonde faz aparições esporádicas nos bares mais undergrounds. Já fez show em cabaré, puteiro e nas ruas. Ministrou oficina de montação Ateliê drag no Festival Aldeia do Velho Chico, em Petrolina/PE 2018 e trabalhou com outras drags da cidade no projeto Dancing Queens.

Atualmente está preparando sua nova performance Drag Sounds of love, aguardem...

beijos <3

  • Facebook Social Icon
bottom of page